Comunicamos que na próxima quarta-feira, dia 04/maio, não teremos atividades na Faculdade Metropolitana por motivo das comemorações dos 418 anos de fundação do município do Jaboatão dos Guararapes.
O evento é um feriado municipal e estava previsto no Calendário Acadêmico.
História da Cidade
Um breve histórico do município de “Yapoatan”
Para desenvolver a produtividade das terras, os donatários de capitanias concediam, em regime de sesmarias, lotes para o plantio. E foi neste regime que, em 1566, Duarte Coelho concedeu uma légua de terra a Gaspar Alves Purga e Dona Isabel Ferreira, para o cultivo de cana de açúcar e instalação de um engenho, o São João Batista (hoje, Usina Bulhões). Em 1573, as terras foram desmembradas e parte delas vendida a Fernão Soares, que teve como herdeira Maria Feijó, casada com o português Antônio Bulhões.
JABOATÃO teve o seu povoado fundado a partir de 4 de Maio de 1593, por Bento Luiz Figueira, terceiro proprietário do Engenho São João Batista. Foi palco de duas grandes batalhas contra os Holandeses em Pernambuco, travadas nos anos de 1648 e 1649. Tem como seus principais vultos o general Francisco Barreto de Menezes, André Vidal de Negreiros, João Fernandes Vieira, Felipe Camarão, Henrique Dias, Antônio Dias e Antônio Silva. Em 1873, o povoado passou à Vila e, em 1884, ao ser desmembrado do território de Olinda, foi elevado à categoria de Cidade.
O primeiro nome da cidade foi Jaboatão, que vem do indígena “Yapoatan”, numa lembrança à árvore comum na região, usada para fabricar mastros e embarcações. A partir de 1989, passou a ser chamada de Jaboatão dos Guararapes, em homenagem ao local das batalhas históricas – os Montes Guararapes. É lá que está localizada uma das mais belas igrejas de Pernambuco, a de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1565, e é a única igreja de Pernambuco, cuja fachada é revestida em azulejo – primeira igreja da América a ser dedicada ao culto de Nossa Senhora – onde todos os anos é realizada uma das festas mais famosas, a Festa da Pitomba (fruta regional).
A cidade, localizada a apenas 14 quilômetros do Recife, que se proclama como o “berço da pátria”, por ter sediado as principais batalhas contra os invasores holandeses na então Capitania de Pernambuco, oferece atrações de sobra para os seus visitantes. São oito quilômetros de orla, com praias para todos os gostos: desde a urbana Piedade até a quase inexplorada Praia do Paiva; igrejas seculares; e usinas que guardam fragmentos do passado revolucionário do Estado.
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